sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Investigação de Coimbra ajuda a prever crises de epilepsia

O maior flagelo desta patologia passa pela imprevisibilidade das crises. Um doente epiléptico pode estar a trabalhar, à espera do autocarro, ou a divertir-se com os amigos quando a crise bate à porta.

No entanto, pode haver uma luz ao fundo do túnel para os 50 milhões que se estima serem afetados por esta doença em todo o mundo. Chama-seEPILEPSIAE.

É um projeto financiado pela União Europeia e que está a ser desenvolvido em cooperação com a Faculdade de Ciências de Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC), os HUC, o Centro Nacional de Investigação Científica de França, a Universidade de Freiburgo (Alemanha) e a Micromed, da Itália.

António Dourado, investigador da FCTUC, falou com o DIÁRIO AS BEIRAS e mostrou-se confiante de que pode estar para breve um mecanismo que permitirá “revolucionar a vida de muita gente”. Há já uma base de dados com cerca de 200 doentes a nível europeu e também estão desenvolvidos alguns métodos científicos que funcionam com “pelo menos alguma parte dos doentes”.

O investigador conta também que seja possível fazer ensaios clínicos “até ao final do ano ou princípio do próximo ano”, mas o projeto ainda não está concluído. “Vamos continuar, pelo menos, por mais um ano, mas não podemos garantir que, durante este ano, consigamos conclui-lo”, afirmou o responsável.

Um comentário:

  1. muito bom o blog
    muitas dicas bem interessante
    parabens
    ja estou seguindo ta
    se quiser me seguir agradeço
    http://cleberbinhocomportamentos.blogspot.com/

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