domingo, 1 de janeiro de 2012

O que é Epilepsia

A epilepsia é atualmente definida como uma tendência a ter crises convulsivas recorrentes (às vezes chamado de convulsões). A apreensão é causada por um aumento súbito da atividade elétrica excessivano cérebro, causando uma interrupção temporária na mensagem normal passando entre as células cerebrais. Isto resulta em interrupção de mensagens do cérebro tornando-se paralisado ou confuso.

O cérebro é responsável por todas as funções do seu corpo, de modo que você experimenta durante uma convulsão, vai depender de onde em seu cérebro a atividade epiléptica começa e quão amplamente e rapidamente se espalha. Por esta razão, existem muitos tipos diferentes de apreensão e cada pessoa vai experimentar epilepsia em uma forma que é exclusivo para eles

sábado, 23 de abril de 2011

Especialistas debatem epilepsia na televisão

No momento em que as dramáticas imagens das crianças assassinadas no Rio de Janeiro deixam traumatizado todo o país, é alentador saber da existência de pessoas que se dedicam a buscar meios de amenizar o sofrimento alheio. Exemplo disso foi exibido na última quinta-feira, no programa “Rede de Opiniões”, apresentado por Alisângela Lima, na Rede TV.
Ela reuniu o Procurador de Justiça Edmilson Fonseca, o neurologista  Sérgio Moraes, o presidente da Apeeron, Edmilson Zebalos e uma platéia eminentemente formada por epiléticos para um debate ao vivo sobre a doença. O encontro permitiu uma explanação detalhada da doença, seus efeitos, preconceito, o absoluto desconhecimento da população e o igualmente total descaso das autoridades em relação ao problema que atinge, somente em Rondônia, em torno de 38 mil pessoas.
Ao contrário do que muitos imaginam, a epilepsia não é transmissível, embora hereditária em alguns casos, e apesar do grande volume de pessoas que sofrem com a doença, em torno de 02% da população, segundo estimativas da OMS, não existe no Brasil uma legislação sobre o assunto.
Segundo o procurador Edmilson Fonseca, um projeto-de-lei de 2005, (Lei 6026/05), que estende o Benefício de Prestação Continuada da Lei Orgânica da Assistência Social (BPC-Loas) ao portador de epilepsia estava parado na Câmara e foi desarquivado graças às pressões de entidades como a Apeeron. A  proposta tramita em caráter conclusivo nas comissões de Seguridade Social e Família; de Finanças e Tributação, e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
Embora a situação ainda não seja amparada por legislação específica, Rondônia saiu na frente, segundo ele, e conseguiu assegurar o primeiro caso de  aposentadoria para um epilético na Justiça Federal, criando assim um paradigma para tribunais de todo o país. Ao mesmo tempo, uma atuante entidade, criada por Edmilson Zebalos e Francisco Neves (batatinha), e o próprio procurador de justiça, a Associação das Pessoas com Epilepsia do Estado de Rondônia – a Apeeron, desenvolve um importante trabalho de apoio aos epiléticos e seus familiares.E, graças ao procurador, com total apoio do Ministério Público de Rondônia.
A entidade conta com o apoio de pessoas como o médico Sérgio Moraes, Neurologista, que há anos vem desenvolvendo um permanente trabalho de tratamento dos doentes no estado. Ele esclareceu na entrevista uma série de dúvidas sobre o assunto, enviadas por telespectadores de todo o estado. Suas explicações obtiveram tal repercussão que muitas perguntas não puderam ser respondidas por falta de tempo. Mas a apresentadora Alisângela Lima prometeu complementar as respostas na próxima quinta-feira.

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Investigação de Coimbra ajuda a prever crises de epilepsia

O maior flagelo desta patologia passa pela imprevisibilidade das crises. Um doente epiléptico pode estar a trabalhar, à espera do autocarro, ou a divertir-se com os amigos quando a crise bate à porta.

No entanto, pode haver uma luz ao fundo do túnel para os 50 milhões que se estima serem afetados por esta doença em todo o mundo. Chama-seEPILEPSIAE.

É um projeto financiado pela União Europeia e que está a ser desenvolvido em cooperação com a Faculdade de Ciências de Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC), os HUC, o Centro Nacional de Investigação Científica de França, a Universidade de Freiburgo (Alemanha) e a Micromed, da Itália.

António Dourado, investigador da FCTUC, falou com o DIÁRIO AS BEIRAS e mostrou-se confiante de que pode estar para breve um mecanismo que permitirá “revolucionar a vida de muita gente”. Há já uma base de dados com cerca de 200 doentes a nível europeu e também estão desenvolvidos alguns métodos científicos que funcionam com “pelo menos alguma parte dos doentes”.

O investigador conta também que seja possível fazer ensaios clínicos “até ao final do ano ou princípio do próximo ano”, mas o projeto ainda não está concluído. “Vamos continuar, pelo menos, por mais um ano, mas não podemos garantir que, durante este ano, consigamos conclui-lo”, afirmou o responsável.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Veneno de aranha pode virar remédio contra epilepsia

Para paralisar ou matar uma presa ou predador na natureza, as aranhas utilizam poderosos venenos, capazes de atingir funções vitais de seus alvos mesmo com pequenas doses.

Ao estudar as toxinas desses organismos para conhecer melhor como elas agem, os cientistas estão descobrindo compostos que podem ser tornar potenciais medicamentos para o tratamento de doenças encefálicas, como a epilepsia.

"Há quase quatorze mil patentes de toxinas de animais com aplicação biotecnológica depositadas no escritório de patentes norte-americano, o USPTO," conta o professor Paulo Sérgio Lacerda Beirão, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

"Mas ainda há uma enorme possibilidade de se obter outras moléculas com potencial biotecnológico", afirmou o especialista no simpósio sobre a biodiversidade e biotecnologia de venenos no Brasil, durante a Reunião Anual da SBPC (Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência).

Veneno de aranha contra epilepsia

De acordo com Beirão, estima-se que, das 38 mil espécies de aranha existentes no mundo, cerca de 500 tenham potencial para compostos com alguma atividade biológica, como inibir a transmissão neuromuscular - as sinapses, pelas quais os sinais eletroquímicos são transmitidos de neurônio para neurônio.

Em função disso, alguns desses compostos estão sendo apontados como fortes candidatos a novos medicamentos para o tratamento de doenças encefálicas, a exemplo da epilepsia.

A doença degenerativa, que atinge 5,3 milhões de pessoas só nos EUA, é caracterizada por uma alteração no padrão eletroquímico normal das sinapses que provoca mudanças de comportamento, espasmos musculares e a perda da consciência das pessoas que sofrem do mal.

Moléculas do veneno

Ao estudar, ao logo dos últimos 20 anos, as diversas moléculas que compõem o veneno de uma espécie de aranha comum na América do Sul, a Parawixia bistrata, o professor da USP de Ribeirão Preto, Wagner Ferreira dos Santos, descobriu duas moléculas bastante promissoras para o desenvolvimento de uma nova droga para o tratamento da doença que provoque menos efeitos colaterais nos pacientes do que as existentes no mercado.

Já testadas em em ratos, as moléculas, denominadas Parawixia 1 e FrPbAII, apresentaram efeitos anticonvulsivos, neuroprotetores e antiansiolíticos, ou seja, inibiram as convulsões que caracterizam a doença, protegeram os neurônios de lesões e diminuíram a ansiedade, que costuma preceder os ataques epiléticos.

"As moléculas não curam a doença, mas possibilitam controlar o alastramento da lesão dos neurônios provocada por ela que, à medida que aumenta, faz com que o paciente perca funções como o odor e a fala, entre outras", explicou Santos durante o simpósio.

Veneno sintético

Especula-se que empresas farmacêuticas no exterior já estejam testando os compostos em testes com humanos. Mas, segundo o especialista, ainda estão enfrentando uma série de dificuldades para torná-las viáveis para aplicação em um medicamento, que representa o calcanhar de Aquiles dos pesquisadores brasileiros que desenvolvem pesquisas com o veneno de animais.

"Do ponto de vista da geração do conhecimento nós estamos bem. Já existe um grupo de pesquisadores brasileiros capaz de identificar esses compostos", avalia o professor da UFMG, Paulo Sérgio Lacerda Beirão. "Mas temos uma fragilidade clara na hora de transformar isso em produtos porque o custo é muito alto", conta.

Na tentativa de fazer com que as moléculas da aranha Parawixia bistrata que descobriu possam despertar o interesse de alguma indústria farmacêutica brasileira ou multinacional, atuante no País, o biólogo Wagner Ferreira dos Santos pretende desenvolver modelos sintéticos dos dois compostos e patenteá-los no exterior.

"As empresas querem já ter acesso a sínteses das moléculas de toxinas e que elas já sejam patenteadas, principalmente nos EUA e na Europa, para utilizá-las", afirma. "Se a molécula só é patenteada no Brasil não tem valor nenhum", comparou, se referindo ao fato de que o mercado farmacêutico brasileiro é muito menor do que o americano e o europeu.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Epilepsia Infantil - em crianças

Considera-se como sendo uma disfunção temporária de um grupo de células do cérebro que se manifesta por descargas excessivas e anormais.. Sabe-se que as células do cérebro devem funcionar tal qual uma orquestra, mantendo uma harmonia funcional. Essa disfunção celular desencadeia o desafinar dessa orquestra cerebral, provocando um grande desconforto.

Quais são as manifestações da crise epiléptica?

O quadro pode se apresentar com possíveis manifestações motoras, alterações do comportamento, da percepção, da emoção e da consciência.

A epilepsia é uma intercorrência comum?

Calcula-se que se manifesta em 2-3% da população e é mais freqüente na infância.

Existe uma causa determinante da epilepsia?

Vários são os fatores que podem causar a epilepsia: anormalidades durante a gestão, durante o parto e imediatamente após o parto. Devemos citar as doenças infecciosas, metabólicas, vasculares, degenerativas, hereditárias , além do traumatismo crânio encefálica

A epilepsia é uma doença hereditária?

Existindo histórico familiar deve-se considerar a causa genética como determinante, especialmente quando se manifesta na infância e adolescência.

Disritmia cerebral é a mesma coisa que epilepsia?

Disritmia cerebral significa a existência de alteração do ritmo elétrico cerebral registrado ao eletroencefalograma. Essa alteração não significa que o indivíduo apresente qualquer sintoma epiléptico.

Existe tratamento para a epilepsia?

O tratamento é feito com medicamentos específicos e, para isso, existem vários disponíveis no mercado.

A epilepsia tem cura?

As estatísticas mostram que 80% dos pacientes apresentam remissão completa com o tratamento clínico e após um determinado período de tratamento o medicamento poderá ser dispensado

Existem outras formas de tratamento?

Os casos rebeldes ao tratamento clínico poderão se beneficiar com o tratamento cirúrgico.

As crises convulsivas febris são diagnosticadas como epilepsia?

Não, pois não se trata de uma epilepsia, mas sim de uma crise convulsiva desencadeada por uma intercorrência que é a febre. Trata-se de uma hipersensibilidade ao quadro febril.

A convulsão febril pode se manifestar em qualquer idade?

Aceita-se a convulsão febril manifestando-se até a idade de 5-6 anos, sendo que é mais freqüente nos primeiros 3 anos.

Como se trata a convulsão febril?

O importante é orientar os senhores pais, como ministrar anti térmico logo que percebam a temperatura elevada, banhos mornos para reduzir a temperatura. Procurar o médico para se detectar a causa da febre. Os anticonvulsivantes são empregados em casos especiais, pois o risco de recorrência é baixo.

O anticonvulsivante, durante a gestação, pode comprometer o feto?

De modo geral a incidência de malformações, em filhos de mães epilépticas, que usam anticonvulsivantes está na faixa dos 5-6%

Que são as crises de ausência?

São crises breves de perda da consciência, de curta duração, 10-20 segundos, por vezes associada a movimentos da face, olhos e parece que a pessoa está distraída. Essas manifestações aparecem várias vezes ao dia. E mais freqüente no sexo feminino e na idade escolar.

O que é a Síndrome de West?

Trata-se de um tipo especial de crises que se manifestam no primeiro ano de vida, caracterizada por espasmos em flexão ou extensão associada a regressão ou retardo do desenvolvimento neurológico. Esse tipo de crise é resistente aos anticonvulsivantes convencionais e respondem bem ao uso de corticóide ou imunoglobulina

E a Síndrome de Lennox-Gastaut?

São crises convulsivas que se manifestam na idade pré-escolar, do tipo misto (generalizadas ou parciais, mioclônicas, tônicas, tônico-clônica, ausências) várias vezes ao dia. As crises são de difícil controle, acompanhada de comprometimento mental e com evolução desfavorável na maioria dos paciente.

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Sintomas da Epilepsia

As Crises epiléticas são de curta duração. Duram poucos segundos ou alguns minutos no máximo. Os sintomas dependem da região cerebral acometida e, portanto, variam bastante.
• Crises tônico-clônicas - mais de 50% das crises epiléticas são desse tipo e envolvem o cérebro como um todo, a pessoa fica rígida, cai no chão e começa a debater-se;
• Sensação de formigamento num braço seguida por pequenos abalos;
• Crise parcial complexa - implica turvação da consciência, a pessoa sente cheiros estranhos e sai do ar durante uns poucos segundos;
• Crises de ausência - ocorrem principalmente na população infantil que apresenta episódios de liga-desliga. Nesses casos, a queixa mais freqüente é o mau aproveitamento escolar e professores menos avisados erroneamente atribuem o fato ao déficit cognitivo. Crises de ausência podem ocorrer isoladas ou associadas a crises tônico-clônicas, isto é, à convulsão clássica;
• Mioclonia - caracteriza-se por abalos musculares que se manifestam com certa freqüência, mais no período da manhã. Por exemplo, a pessoa acorda, vai escovar os dentes e deixa cair a escova, ou vai tomar café e derruba a xícara, mas tudo fica por conta do desajeitamento ou desatenção.

• Crise parcial simples - é provocada por alterações no lobo-temporal do cérebro.

Os sintomas mais comuns são mal-estar, desconforto na barriga que irradia para a garganta, medo sem razão aparente ou sensação de déjà vu, isto é, sensação de conhecer um lugar em que a pessoa nunca esteve ou de já ter vivido a situação com que se depara naquele momento. Ou, ao contrário: entra em casa e parece não reconhecer o ambiente. Conforme a crise evolui, pode haver alteração da consciência. O paciente fica parado por alguns segundos, com os olhos vidrados, ou faz alguns gestos: mexe com a mão, com a boca, começa a mastigar ou a tirar a roupa. São movimentos automáticos - por isso o fenômeno se chama automatismo - que podem evoluir para a convulsão propriamente dita.


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Quase qualquer tipo de comportamento que ocorre repetidamente pode representar uma convulsão.

Convulsões generalizadas: Todas as áreas do cérebro (o córtex) estão envolvidos em uma crise generalizada. Por vezes, estes são referidos como convulsões.
Para o observador, a pessoa que experimenta uma tal apreensão pode gritar ou fazer algum som,endurecer por alguns segundos, então, movimentos rítmicos dos braços e pernas. Muitas vezes, os movimentos rítmicos lentos antes de parar.
Os olhos são geralmente abertas.
A pessoa pode não parecer estar respirando. A pessoa muitas vezes é respirar profundamente após um episódio.
O retorno à consciência é gradual e deve ocorrer dentro de alguns instantes.
Perda de urina é comum.
Muitas vezes as pessoas vão ser confundida brevemente após uma crise convulsiva generalizada.

Crises parciais ou focais: Apenas uma parte do cérebro está envolvida, portanto, apenas parte do corpo é afetado. Dependendo da parte do cérebro com atividade elétrica anormal, os sintomas podem variar.
Se a parte do cérebro que controla o movimento da mão está envolvido, por exemplo, então, talvez, apenas a mão podem mostrar movimentos rítmicos ou espasmos.
Se outras áreas do cérebro estão envolvidas, os sintomas podem incluir sensações estranhas oupequenos movimentos repetitivos, como escolher a roupa ou estalar os lábios.
Às vezes a pessoa com uma crise parcial parece confuso ou confusa. Isto pode representar uma crise parcial complexa. O complexo termo é usado pelos médicos para descrever uma pessoa que é entre sertotalmente alerta e inconsciente.

Epilepsia - tratamento e cura


A epilepsia é um distúrbio cerebral provocado por alterações na emissão de sinais realizados pelos neurônios do córtex de forma temporária e reversível que originam as crises epiléticas, tais crises podem se apresentar de diferentes formas:

Crise de ausência: quando a pessoa fica alguns instantes desligada da realidade;
Crise parcial: quando a pessoa tem sensações que alteram sua percepção relacionada com o mundo exterior;
Crise parcial complexa: quando a pessoa, além de se sentir desconfortável, perde a consciência por instantes;
Crise tônico-clônicas: quando a pessoa tem seu corpo todo enrijecido e passa a tremer e se contrair por instantes.

Uma crise epilética não é o bastante para diagnosticar a epilepsia, pois essa pode ser sintoma de outros problemas cerebrais como traumatismo craniano, meningite, encefalite, tumores cerebrais, acidente vascular cerebral (AVC), Alzheimer, utilização de drogas e outros.

Algumas pessoas sentem a aura, sensação que antecede uma crise epilética, permitindo que a pessoa se prepare para a crise que pode acontecer em poucos minutos ou depois de horas. A aura traz sensação de irritação, depressão, dor de cabeça, insônia e náuseas.

Ao presenciar uma crise convulsiva as pessoas podem ajudar a vítima protegendo sua cabeça, colocando-a deitada de lado para a saliva escorrer e não tentar segurar o corpo que se debate ao chão e nem a língua que fica enrijecida como os demais músculos do corpo. Ao término da crise, a vítima se sente exausta necessitando de repouso.

A epilepsia pode ser diagnosticada através de exames como o eletroencefalograma e o neuroimagem. O tratamento deve ser iniciado o quanto antes para que se consiga controlar as crises através de medicamentos e, se preciso, através de cirurgias. Existem casos em que as pessoas permanecem durante anos sem a ocorrência de crises e sem a utilização de medicamentos. Acredita-se que nesses casos haja remissão espontânea.

As pessoas que possuem esse distúrbio infelizmente sofrem muito. Apesar do sofrimento gerado pela manifestação do distúrbio, os indivíduos ainda sofrem preconceitos, pois as pessoas tendem a se afastar das vítimas por não saberem lidar com o problema. Dessa forma, a vítima é isolada da sociedade e impedida de ter uma vida normal.