quinta-feira, 9 de julho de 2009

Epilepsia - tratamento e cura


A epilepsia é um distúrbio cerebral provocado por alterações na emissão de sinais realizados pelos neurônios do córtex de forma temporária e reversível que originam as crises epiléticas, tais crises podem se apresentar de diferentes formas:

Crise de ausência: quando a pessoa fica alguns instantes desligada da realidade;
Crise parcial: quando a pessoa tem sensações que alteram sua percepção relacionada com o mundo exterior;
Crise parcial complexa: quando a pessoa, além de se sentir desconfortável, perde a consciência por instantes;
Crise tônico-clônicas: quando a pessoa tem seu corpo todo enrijecido e passa a tremer e se contrair por instantes.

Uma crise epilética não é o bastante para diagnosticar a epilepsia, pois essa pode ser sintoma de outros problemas cerebrais como traumatismo craniano, meningite, encefalite, tumores cerebrais, acidente vascular cerebral (AVC), Alzheimer, utilização de drogas e outros.

Algumas pessoas sentem a aura, sensação que antecede uma crise epilética, permitindo que a pessoa se prepare para a crise que pode acontecer em poucos minutos ou depois de horas. A aura traz sensação de irritação, depressão, dor de cabeça, insônia e náuseas.

Ao presenciar uma crise convulsiva as pessoas podem ajudar a vítima protegendo sua cabeça, colocando-a deitada de lado para a saliva escorrer e não tentar segurar o corpo que se debate ao chão e nem a língua que fica enrijecida como os demais músculos do corpo. Ao término da crise, a vítima se sente exausta necessitando de repouso.

A epilepsia pode ser diagnosticada através de exames como o eletroencefalograma e o neuroimagem. O tratamento deve ser iniciado o quanto antes para que se consiga controlar as crises através de medicamentos e, se preciso, através de cirurgias. Existem casos em que as pessoas permanecem durante anos sem a ocorrência de crises e sem a utilização de medicamentos. Acredita-se que nesses casos haja remissão espontânea.

As pessoas que possuem esse distúrbio infelizmente sofrem muito. Apesar do sofrimento gerado pela manifestação do distúrbio, os indivíduos ainda sofrem preconceitos, pois as pessoas tendem a se afastar das vítimas por não saberem lidar com o problema. Dessa forma, a vítima é isolada da sociedade e impedida de ter uma vida normal.

Um comentário:

  1. meu marido tem crises a muitos anos,hoje posso considerar que ele melhorou muito crises estao mas leves,mas ainda nao acabou,tenho medo de umas dessas crises ele nao voltar mais,por ele fica ausente. Ele faz tratamento carmazepina e vertix.gostaria de saber mas sobre essa doença

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