quinta-feira, 9 de julho de 2009

Sintomas da Epilepsia

As Crises epiléticas são de curta duração. Duram poucos segundos ou alguns minutos no máximo. Os sintomas dependem da região cerebral acometida e, portanto, variam bastante.
• Crises tônico-clônicas - mais de 50% das crises epiléticas são desse tipo e envolvem o cérebro como um todo, a pessoa fica rígida, cai no chão e começa a debater-se;
• Sensação de formigamento num braço seguida por pequenos abalos;
• Crise parcial complexa - implica turvação da consciência, a pessoa sente cheiros estranhos e sai do ar durante uns poucos segundos;
• Crises de ausência - ocorrem principalmente na população infantil que apresenta episódios de liga-desliga. Nesses casos, a queixa mais freqüente é o mau aproveitamento escolar e professores menos avisados erroneamente atribuem o fato ao déficit cognitivo. Crises de ausência podem ocorrer isoladas ou associadas a crises tônico-clônicas, isto é, à convulsão clássica;
• Mioclonia - caracteriza-se por abalos musculares que se manifestam com certa freqüência, mais no período da manhã. Por exemplo, a pessoa acorda, vai escovar os dentes e deixa cair a escova, ou vai tomar café e derruba a xícara, mas tudo fica por conta do desajeitamento ou desatenção.

• Crise parcial simples - é provocada por alterações no lobo-temporal do cérebro.

Os sintomas mais comuns são mal-estar, desconforto na barriga que irradia para a garganta, medo sem razão aparente ou sensação de déjà vu, isto é, sensação de conhecer um lugar em que a pessoa nunca esteve ou de já ter vivido a situação com que se depara naquele momento. Ou, ao contrário: entra em casa e parece não reconhecer o ambiente. Conforme a crise evolui, pode haver alteração da consciência. O paciente fica parado por alguns segundos, com os olhos vidrados, ou faz alguns gestos: mexe com a mão, com a boca, começa a mastigar ou a tirar a roupa. São movimentos automáticos - por isso o fenômeno se chama automatismo - que podem evoluir para a convulsão propriamente dita.


---------------------------------------

Quase qualquer tipo de comportamento que ocorre repetidamente pode representar uma convulsão.

Convulsões generalizadas: Todas as áreas do cérebro (o córtex) estão envolvidos em uma crise generalizada. Por vezes, estes são referidos como convulsões.
Para o observador, a pessoa que experimenta uma tal apreensão pode gritar ou fazer algum som,endurecer por alguns segundos, então, movimentos rítmicos dos braços e pernas. Muitas vezes, os movimentos rítmicos lentos antes de parar.
Os olhos são geralmente abertas.
A pessoa pode não parecer estar respirando. A pessoa muitas vezes é respirar profundamente após um episódio.
O retorno à consciência é gradual e deve ocorrer dentro de alguns instantes.
Perda de urina é comum.
Muitas vezes as pessoas vão ser confundida brevemente após uma crise convulsiva generalizada.

Crises parciais ou focais: Apenas uma parte do cérebro está envolvida, portanto, apenas parte do corpo é afetado. Dependendo da parte do cérebro com atividade elétrica anormal, os sintomas podem variar.
Se a parte do cérebro que controla o movimento da mão está envolvido, por exemplo, então, talvez, apenas a mão podem mostrar movimentos rítmicos ou espasmos.
Se outras áreas do cérebro estão envolvidas, os sintomas podem incluir sensações estranhas oupequenos movimentos repetitivos, como escolher a roupa ou estalar os lábios.
Às vezes a pessoa com uma crise parcial parece confuso ou confusa. Isto pode representar uma crise parcial complexa. O complexo termo é usado pelos médicos para descrever uma pessoa que é entre sertotalmente alerta e inconsciente.

Epilepsia - tratamento e cura


A epilepsia é um distúrbio cerebral provocado por alterações na emissão de sinais realizados pelos neurônios do córtex de forma temporária e reversível que originam as crises epiléticas, tais crises podem se apresentar de diferentes formas:

Crise de ausência: quando a pessoa fica alguns instantes desligada da realidade;
Crise parcial: quando a pessoa tem sensações que alteram sua percepção relacionada com o mundo exterior;
Crise parcial complexa: quando a pessoa, além de se sentir desconfortável, perde a consciência por instantes;
Crise tônico-clônicas: quando a pessoa tem seu corpo todo enrijecido e passa a tremer e se contrair por instantes.

Uma crise epilética não é o bastante para diagnosticar a epilepsia, pois essa pode ser sintoma de outros problemas cerebrais como traumatismo craniano, meningite, encefalite, tumores cerebrais, acidente vascular cerebral (AVC), Alzheimer, utilização de drogas e outros.

Algumas pessoas sentem a aura, sensação que antecede uma crise epilética, permitindo que a pessoa se prepare para a crise que pode acontecer em poucos minutos ou depois de horas. A aura traz sensação de irritação, depressão, dor de cabeça, insônia e náuseas.

Ao presenciar uma crise convulsiva as pessoas podem ajudar a vítima protegendo sua cabeça, colocando-a deitada de lado para a saliva escorrer e não tentar segurar o corpo que se debate ao chão e nem a língua que fica enrijecida como os demais músculos do corpo. Ao término da crise, a vítima se sente exausta necessitando de repouso.

A epilepsia pode ser diagnosticada através de exames como o eletroencefalograma e o neuroimagem. O tratamento deve ser iniciado o quanto antes para que se consiga controlar as crises através de medicamentos e, se preciso, através de cirurgias. Existem casos em que as pessoas permanecem durante anos sem a ocorrência de crises e sem a utilização de medicamentos. Acredita-se que nesses casos haja remissão espontânea.

As pessoas que possuem esse distúrbio infelizmente sofrem muito. Apesar do sofrimento gerado pela manifestação do distúrbio, os indivíduos ainda sofrem preconceitos, pois as pessoas tendem a se afastar das vítimas por não saberem lidar com o problema. Dessa forma, a vítima é isolada da sociedade e impedida de ter uma vida normal.